segunda-feira, 23 de julho de 2007

Revoltas do período regencial

Cada uma delas resultou de realidades específicas, mas no geral, tinham a ver com as dificuldades da vida cotidiana e incertezas da organização política.

Em 1832, a situação se tornou tão séria que o Conselho de Estado foi consultado sobre que medidas deveriam ser tomadas para salvar o imperador menino caso a anarquia se instalasse na cidade e as províncias do Norte se separassem das do Sul.

Contradição:

"Quando se sabe que muitas das antigas queixas das províncias se voltavam contra a centralização monárquica, pode parecer estranho o surgimento de tantas revoltas nesse período. Afinal de contas, a Regência procurava dar alguma autonomia às Assembléias Provinciais e organizar a distribuição de rendas entre o governo central e as províncias. Ocorre porém que, agindo nesse sentido, os regentes acabaram incentivando as disputas entre elites regionais pelo controle das províncias cuja importância crescia. Além disso, o governo perdera a aura de legitimidade que bem ou mal tivera enquanto um imperador esteve no trono. Algumas indicações equivocadas para presidente de província fizeram o resto".

GUERRA DOS CABANOS (1832-35), PE

Movimento essencialmente rural. Os Cabanos reuniam pequenos proprietários, trabalhadores do campo, índios, escravos e, no início, alguns senhores de engenho. Sob alguns aspectos constituíram uma antecipação do que seria a revolta sertaneja de Canudos no início da República. Lutaram pela religião e pelo retorno do Imperador.


CABANAGEM (1835-40), PA


SABINADA (1837-38), BA


BALAIADA (1838-40), MA


FARROUPILHA (1836-45), RS



Fonte: "História Concisa do Brasil", Pp. 88 - 93

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